quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Extremamente Alto e Incrivelmente Perto

Extremamente Alto e Incrivelmente Perto.
Jonathan Safran Foer
Editora: RoccoISBN: 8532520561

Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 392
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Ainda não li “Tudo se ilumina”, que foi parar no cinema como “Uma vida Iluminada” com Elijah Wood, mas vou ler. Vou ler porque é o primeiro livro do americano Jonathan Safran Foer.

Em seu segundo livro a crítica se curvou e o apontou como uma realidade, não mais apenas uma promessa.

“Extremamente Alto e Incrivelmente Perto” é uma obra extremamente criativa, comovente, engraçada, emocionante e, incrivelmente, mágica. Não é uma fábula, é uma história que poderia realmente ter acontecido, mas é lúdica ao nos levar ao mundo de Oskar, um garoto de 9 anos que é desenhista de jóias, astrofísico, estudante de francês, tocador de pandeiro, ator Shakespeareano, pacifista inventor de maravilhosas invenções fantásticas, colecionador de várias coisas, como selos e borboletas mortas por causas naturais, entre muitas outras virtudes, inclusive arqueólogo.

Oskar perdeu o pai no trágico 11 de setembro e vive tentando entender sua dor e seus sentimentos.

O garoto encontra em meio às coisas do pai uma chave em um envelope com um nome: Black. A curiosidade e seus instintos naturais o levam a uma busca interessantíssima pela fechadura da misteriosa chave. A aventura do garoto só é fascinante porque ele é extremamente cativante e incrivelmente inteligente.

A leitura se mistura com cartas escritas 56 anos antes, em um bombardeio em Dresden, na Segunda Grande Guerra e as histórias vão se ligando de maneira sutil e prazerosa.
O livro trás belos elementos gráficos e fotos que nos confirmam a capacidado do autor.

Acho que “Extremamente Alto e Incrivelmente Perto” é o primeiro livro que não quis que acabasse, dá vontade de viver com Oskar anos à fio, porém suas 380 páginas passam em um piscar de olhos.

De certo modo o livro me lembrou o comovente filme do argentino Alejandro Agresti, “Valentin”, onde um menino mais ou menos da mesma idade é o protagonista. É um filme cheio de inocência e esperança, assim como “Extremamente Alto e Incrivelmente Perto”.
Enfim, vou correndo ler “Tudo se Ilumina”.

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